Há males que vêm por bem
Uma vez mais o Trupêgo disse presente à solicitação da Câmara Municipal de Porto de Mòs, integrando-se nas comemorações dos 500 anos do Foral Manuelino a esta vila.
Coube ao Trupêgo a realização do 4º ato de uma peça coletiva levada a cabo por quatro grupos de teatro do nosso Concelho. A direção de todo o projeto e encenação foi do Leirena Teatro, companhia profissional de Leiria que, pela primeira vez, levou a cabo esta iniciativa de teatro de rua.
.As representações tiveram lugar ao ar livre, sendo o primeiro ato no jardim dos cisnes no rossio, os 2º e 3º atos tiveram lugar na praça da república e a nossa apresentação teve lugar no Castelo.
Todas as representações tiveram uma afluência de público assinalável.
Interpretes:
Malaqueijo - Luis Costa
Diabo/ Brigida - António Alves
São Pedro - António Cunha
Anjo/Antonieta - Marisa Tomás
Antão - António Almeida
Efigénia - Fernanda Santos
Pastora - Gabriela Vieira
Encenação/coordenação de Inês Valinho
Ponto - Lizete P.Mamede
Aqui ficam algumas fotos do nosso espetáculo.
13 e 14 de Dezembro
OFICINA DE MARIONETAS E FANTOCHES
Local: Forum Cultural de Porto de Mós
Inscrições :
Tel:. 960098025
Mail:. trupego@sapo.pt
Esperamos por si
Como não podia deixar de ser, uma vez mais estivemos presentes neste nosso invento que por sí só é um marco na história teatral da nossa terra. Este ano estivemos um pouco mais inseridos na sua organização, ainda que um pouco ténue participação. Foi talvez um ensaio para a organização plena no próximo ano. Vamos ver.
Bem, como é bom de ver, não poderíamos deixar de uma vez mais levar à cena uma peça, e desta vez quisemos levar uma peça portuguesa. O velho da horta de Gil Vicente. Pela primeira vez o nosso grupo aventurou-se num trabalho que, a nosso ver, envolvia bastante responsabilidade. Só o fizemos porque contámos desde o principio com a colaboração e orientação de um profissional, que nos orientou desde a leitura do texto, caracterização das personagens, direção de atores e encenação. Estamos a falar de Frédéric da Cruz. Foi ele que ao longo de três meses trabalhou com todo o grupo e que tornou possível este trabalho que, segundo a critica que nos chegou, foi muito positivo.
Aqui ficam algumas das fotos da estreia.
As comemorações do 25 de Abril em Porto de Mós, tiveram também a participação do Trupêgo.
Na verdade, não quisemos estar de fora das comemorações dos 40 anos da chamada revolução dos cravos. Como não podia deixar de ser apresentámos um trabalho que refletisse a liberdade de pensamento e de agir.
Nada melhor para isso que um texto inspirado na obra de Richard Bach – Fernão Capelo Gaivota - . Como vem sendo nosso timbre quisemos, a par de adaptação do texto, fazer mais uma experiência na busca incessante de inovar no nosso meio de ação e para isso experimentámos fazer um trabalho totalmente com luz negra( ultravioleta).
Para nós resultou e o público manifestou-se surpreendido e agradado. Alguns aspetos a melhorar, especialmente pormenores como ocultar algumas partes do corpo que pensávamos não serem visíveis etc. De todo o modo, o balanço foi positivo e este trabalho é para continuar, embora com adaptações que permitam uma digressão pelo concelho, designadamente junto das população infanto-juvenis.
Algumas das fotos
Ainda no ambito do VII Festival de Teatro TEATREMOS, o trupêgo apresentou mais uma peça;
ANTES DE COMEÇAR , pequena grande peça cujo autor Almada Negreiros dispensa quaisquer comentários.
Serviu esta peça para nos aventurar-mos num outro tipo de espectáculo, sempre na busca de novos desafios. Aproveitámos a entrada de duas jovens para o grupo e estou certo que ganhamos a aposta, pois que não só resultou bem a representação, como sentimos que ganhámos dois elementos muito válidos e interessados para dar maior vida ao nosso grupo. - a Beatriz e a Ana Lisa - . Iniciamos, também uma nova abertura, convidando elementos que, não sendo da nossa área ( teatro) viessem enriquecer o nosso trabalho; Foi o caso da participação da bailarina Adriana Amado, que muito contribuiu para o exito do nosso trabalho. Por fim, e não sendo novidade, o nosso cantor de serviço terminou com uma canção que com a sua voz, fez estremecer a sala. Foi bom.
Os atores foram:
Boneco - Beatriz Fonseca
Boneca - Ana Lisa
Participação especial da bailarina - Adriana Amado
Cantor- António Alves
Encenação - António Almeida
Luz e som - Ricardo Calado
Ponto - Lizete Mamede
Aqui ficam algumas fotos da estreia do dia 10 de Junho, no Cine Teatro de Porto de Mós
A Bailarina
Boneco e boneca
A Boneca
O Boneco
Com o VII festival de Teatro TEATREMOS, o nosso grupo voltou a colocar em cena mais um trabalho que não sendo exclusivo para crianças é agradável de ver por adultos. Trata-se da dramatização de três fábulas de La Fontaine. Dramatização e encenação de António Almeida, que também concebeu e realizou os " bonecos". Teve como interpretes os seguintes elementos do grupo:
Mocho Sábio - Luis Costa
Formiga - Gabriela Vieira
Cigarra - Francisco Rosa
Melro flautista - Teresa Amaral
Lobo - Artur Ramos
Cordeiro- Fernanda Santos
Águia - Fátima Moniz
Coruja - Rosa Carreira
Sapa - José Lucas
As canções tiveram como autor musical António Alves
Os cenários e figurinos foram de Isabel Amaral e Manuel Franco
Luz e som de Ricardo Calado.
Como disse um dia La Fontaine : " Estas fábulas não são apenas morais, proporcionam ainda outros conhecimentos. Exprimem as propriedades dos animais e seus diversos carácteres e, por conseguinte, também os nossos, uma vez que somos um apanhado do que há de bom e de mau nas criaturas irracionais. . . é o papel das fábulas: delas provêm as primeiras noções destas coisas"
Aqui ficam algumas fotos do nosso espetáculo do dia 8 de Junho de 2012 no Cine Teatro de Porto de Mós.
A formiga a cigarra e o mocho sábio
A firmiga e o mocho sábio
O melro fautista o lobo e o cordeiro
O mocho sábio e o cantor (autor das músicas)
O mocho, a águia, a coruja e a dª sapa
A coruja falando com a Dª Sapa
O Cantor
O GRUPO
Desta vez quisemos fazer uma nova experiência. Escolhemos uma lenda do Condestável e fizemos a sua dramatização. Tendo por base o texto ora elaborado, encenámos e com ele fomos ao CIBA – Centro de Interpretação da Batalha de Aljubarrota – em São Jorge, à Corredoura e ao Alqueidão da Serra, tudo isto no âmbito do Teatro-andarilho.
A receptividade foi bastante boa e dos vários conselhos que nos deram aceitámos alguns, de entre eles, que o texto fosse um pouco mais longo de modo a permitir mais tempo de espectáculo.
Porque o texto abordava a lenda de uma jura que o Condestável D.Nuno tinha feita durante a campanha dos preparativos da batalha de Valverde, pensámos que poderíamos abordar a batalha que antecedeu aquela. Assim, criámos mais uns textos respeitantes à Batalha Real de Aljubarrota. Ficou um texto bastante didáctico e a sua encenação bastante atractiva. O resultado não poderia ter sido melhor, tendo em conta o tempo de que dispomos desde o fim do Teatro-Andarilho e o início do Teatremos. Foi neste invento que fizemos a sua estreia. Agradou aos presentes, e foi isso mesmo ficámos contentes com o resultado. Para ilustrar o que vimos dizendo, aqui ficam algumas fotos dos espectáculos.
A Batalha é delineada por D.Nuno, João de Montferrat, Antão Vasques e D.João I
Aqui ficam algumes fotos que colhemos, ilustrando a boa receptividade por parte das cianças.